Adalberto Júnior, jogador profissional do SFC (Só Futebol Clube) aceitou conceder uma entrevista ao Diário de Fictícias, com o intuito de “esclarecer o que se passa no mundo do futebol”.
DF: Adalberto, qual é o seu estado de espírito neste momento?
AJ: (enquanto limpa o suor da testa) Foi um jogo limpo, valeu pelos três pontos, acho que merecemos ganhar e vamos agora pensar no próximo jogo, que é já no próximo domingo.
DF: Não me referia ao seu sentimento após o jogo de ontem, mas sim ao que sente quando vê o seu nome envolvido neste caso de polícia?
AJ: (atrapalhado) Claro, claro… Apenas estava a ensaiar. É claro que me sinto apreensivo e com o moral muito em baixo. Tenho a certeza que nada fiz para ter sido constituído arguido, mas espero que se faça justiça.
DF: O que pensa deste caso?
AJ: Este é claramente um caso que não aconteceu por mero acaso. Tudo se tem vindo a agravar desde a 8ª jornada. Desde essa altura temos sido roubados…. Já fiquei sem três telemóveis, duas fitas para pôr no cabelo, seis brincos e até já fiquei sem uma tatuagem que tinha no braço a dizer “Amor de Mãe”. Imagine os meus colegas… Ninguém me tira da cabeça que o senhor árbitro, durante o jogo e sem darmos por isso, mete a mão nos nossos bolsos e tira o que pode.
DF: Tem a noção que é uma acusação muito grave, apelidar o árbitro de “senhor”…
AJ: Sim, mas assumo todas as minhas responsabilidades pelo que disse. Às vezes reconheço que me exalto e depois excedo-me quer no tom de voz quer nas palavras que utilizo… (Agora já sem camisola) Como capitão desta equipa afirmo que no próximo jogo não cometeremos qualquer tipo de falta.
DF: É uma forma de protesto?
AJ: Claro que sim. Todos nós sabemos que os árbitros, especialmente em Portugal, gostam muito de apitar. A razão para tal é que ninguém sabe. Mas eu digo, sem qualquer medo de represálias: o objectivo desses “senhores” é polir bem o apito para que este se torne cada vez mais dourado…
DF: Está a insinuar alguma coisa?
AJ: Hoje em dia, o arco-íris já não aparece muitas vezes, o céu torna-se cada vez mais azul…
DF: Alguma metáfora?
AJ: Não sei, senti-me apertado na defesa e disseram para meter a bola fora “Mete fora, mete fora!”. Foi o que eu fiz. Por isso, acho que se pode considerar uma metáfora.
DF: Mudando de assunto, o Mundial de Futebol aproxima-se e o Adalberto não faz parte dos eleitos do seleccionador…
AJ: Sim, fiquei muito desiludido com esta escolha até porque eu sou um jogador com muita qualidade. Acho que o mister não me escolheu porque eu costumo usar muitos brincos e falo com o sotaque do norte, carago. Mas ninguém morreu por isso.
DF: Contudo, o que deseja aos 23 jogadores que irão representar o seu país?
AJ: Bem, já ganhámos várias vezes esta competição, por isso não vai ser muito difícil levarmos mais um troféu para casa, para depois desfilarmos no Bairro da Tijuca, ao som do samba!
DF: Eu referia-me à Selecção Portuguesa…
AJ: Ah pois… O meu país do coração. Sim, adoro muito Portugal, o clima é fantástico, os portugueses são muito simpáticos. Somos o povo irmão. E, como é natural, espero encontrar Portugal na final… Quer dizer… Espero que Portugal vá à final!
DF: Que conselho dá aos seus fãs?
AJ: Acima de tudo está o futebol, só depois vem a escola! Eu fiz assim e, graças a Deus, sou o que se vê!
DF: Adalberto, qual é o seu estado de espírito neste momento?
AJ: (enquanto limpa o suor da testa) Foi um jogo limpo, valeu pelos três pontos, acho que merecemos ganhar e vamos agora pensar no próximo jogo, que é já no próximo domingo.
DF: Não me referia ao seu sentimento após o jogo de ontem, mas sim ao que sente quando vê o seu nome envolvido neste caso de polícia?
AJ: (atrapalhado) Claro, claro… Apenas estava a ensaiar. É claro que me sinto apreensivo e com o moral muito em baixo. Tenho a certeza que nada fiz para ter sido constituído arguido, mas espero que se faça justiça.
DF: O que pensa deste caso?
AJ: Este é claramente um caso que não aconteceu por mero acaso. Tudo se tem vindo a agravar desde a 8ª jornada. Desde essa altura temos sido roubados…. Já fiquei sem três telemóveis, duas fitas para pôr no cabelo, seis brincos e até já fiquei sem uma tatuagem que tinha no braço a dizer “Amor de Mãe”. Imagine os meus colegas… Ninguém me tira da cabeça que o senhor árbitro, durante o jogo e sem darmos por isso, mete a mão nos nossos bolsos e tira o que pode.
DF: Tem a noção que é uma acusação muito grave, apelidar o árbitro de “senhor”…
AJ: Sim, mas assumo todas as minhas responsabilidades pelo que disse. Às vezes reconheço que me exalto e depois excedo-me quer no tom de voz quer nas palavras que utilizo… (Agora já sem camisola) Como capitão desta equipa afirmo que no próximo jogo não cometeremos qualquer tipo de falta.
DF: É uma forma de protesto?
AJ: Claro que sim. Todos nós sabemos que os árbitros, especialmente em Portugal, gostam muito de apitar. A razão para tal é que ninguém sabe. Mas eu digo, sem qualquer medo de represálias: o objectivo desses “senhores” é polir bem o apito para que este se torne cada vez mais dourado…
DF: Está a insinuar alguma coisa?
AJ: Hoje em dia, o arco-íris já não aparece muitas vezes, o céu torna-se cada vez mais azul…
DF: Alguma metáfora?
AJ: Não sei, senti-me apertado na defesa e disseram para meter a bola fora “Mete fora, mete fora!”. Foi o que eu fiz. Por isso, acho que se pode considerar uma metáfora.
DF: Mudando de assunto, o Mundial de Futebol aproxima-se e o Adalberto não faz parte dos eleitos do seleccionador…
AJ: Sim, fiquei muito desiludido com esta escolha até porque eu sou um jogador com muita qualidade. Acho que o mister não me escolheu porque eu costumo usar muitos brincos e falo com o sotaque do norte, carago. Mas ninguém morreu por isso.
DF: Contudo, o que deseja aos 23 jogadores que irão representar o seu país?
AJ: Bem, já ganhámos várias vezes esta competição, por isso não vai ser muito difícil levarmos mais um troféu para casa, para depois desfilarmos no Bairro da Tijuca, ao som do samba!
DF: Eu referia-me à Selecção Portuguesa…
AJ: Ah pois… O meu país do coração. Sim, adoro muito Portugal, o clima é fantástico, os portugueses são muito simpáticos. Somos o povo irmão. E, como é natural, espero encontrar Portugal na final… Quer dizer… Espero que Portugal vá à final!
DF: Que conselho dá aos seus fãs?
AJ: Acima de tudo está o futebol, só depois vem a escola! Eu fiz assim e, graças a Deus, sou o que se vê!
André Pereira
Sem comentários:
Enviar um comentário