quarta-feira, abril 04, 2007

Cem anos sem nada

A quarta-feira passada fez cem anos do nascimento da irmã Lúcia. O Diário de Fictícias, para festejar data tão importante a nível nacional e internacional, contactou com o seu correspondente no outro mundo e entrevistou a irmã de todos os portugueses (ou quase).

Diário de Fictícias – Boa noite irmã, como está? O calor aqui é insuportável…
Irmã Lúcia – Graças a Deus Nosso Senhor Jesus Cristo.

DF – Graças a quem?
IL – A Deus.

DF – Mas já se vai embora? Ainda nem começámos a nossa conversa…
IL – Não, não… Estava apenas a dizer que estou aqui graças a Deus. Olhe, eu tenho um segredo.

DF – Ah, ok. Irmã Lúcia, antes de mais, os meus parabéns pelo seu centésimo aniversário.
IL – Muito obrigado. Ámen.

DF – Que prenda gostaria de receber neste dia tão especial? E que segredo é esse?
IL – Eu gostaria de receber uns óculos de sol. Quanto ao segredo conto no final da entrevista.

DF – Uns óculos de sol? Então porquê?
IL – Por um lado, fazem-me muita falta aqui em baixo e, por outro, fiquei com um trauma com o “baile do sol”.

DF – Não nos quer falar desse baile? O que aconteceu realmente?
IL – Eu vi a Fátima com os meus próprios olhos!

DF – E o sol bailou?
IL – Claro que sim! Sabe como é no Brasil, o samba cativa toda a gente.

DF – No Brasil? Mas a aparição de Fátima não aconteceu em Portugal?
IL – Em Portugal não acontece nada. E todas as Fátimas que surgem desaparecem rapidamente para Terras de Vera Cruz.

DF – Sim, sim... Então e como pensa passar este tempo de Quaresma?
IL – Fez um grande jogo, sem dúvida alguma! Mas também gostei bastante do Cristiano Ronaldo e do Nuno Gomes.

DF – Não era desse Quaresma que estava a falar. Estamos no fim da nossa entrevista. Pode-nos contar o tão misterioso segredo?
IL – O segredo? Que segredo?
André Pereira

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